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O que é Autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA)?

  • Foto do escritor: espaço psicopedagógico Karla Lima
    espaço psicopedagógico Karla Lima
  • 12 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de ago. de 2021

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição que afeta o desenvolvimento, a comunicação e o comportamento. Ainda, é conhecido como um distúrbio do espectro porque há uma grande variação no tipo e gravidade dos sintomas que as pessoas experimentam.


Embora possa ser diagnosticado em qualquer idade, diz-se que é um “distúrbio do desenvolvimento” porque os sintomas, geralmente, aparecem nos dois primeiros anos de vida, e pode ocorrer em todos os grupos étnicos, raciais e econômicos.


Continue a leitura deste post e descubra mais sobre o TEA. Confira!


Quais os sintomas e sinais da pessoa com autismo?


De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), um guia criado pela Associação Americana de Psiquiatria, usado para diagnosticar transtornos mentais, pessoas com TEA têm:


  • dificuldade com comunicação e interação com outras pessoas;

  • interesses restritos e comportamentos repetitivos;

  • sintomas que prejudicam a capacidade da pessoa de funcionar adequadamente na escola, no trabalho e em outras áreas da vida.

A lista abaixo dá alguns exemplos dos tipos de comportamentos que são vistos em pessoas diagnosticadas com TEA. Vale salientar que nem todas as pessoas apresentarão todos os sinais, mas a maioria delas mostrará vários:


  • pouco contato visual, tendendo a não olhar ou ouvir pessoas;

  • deixar de responder a alguém quando chamado pelo seu nome ou a outras tentativas verbais de chamar a atenção;

  • expressões faciais, movimentos e gestos que não correspondem ao que está sendo dito;

  • dificuldade em entender o ponto de vista de outra pessoa ou ser incapaz de prever ou compreender as ações de outras pessoas.

Dentre os comportamentos restritivos e/ou repetitivos podemos incluir:


  • interesse intenso e duradouro em determinados tópicos, como números, detalhes ou fatos;

  • interesses excessivamente focados, como com objetos em movimento ou partes de objetos;

  • incomodar-se por pequenas mudanças em uma rotina;

  • ser um pouco mais sensível do que outras pessoas ao estímulo sensorial, como luz, ruído, roupas ou temperatura.

Por fim, pessoas com TEA também podem experimentar problemas de sono e irritabilidade.


Embora os autistas enfrentem muitos desafios, elas também têm muitos pontos fortes, incluindo a capacidade de aprender as coisas em detalhes e lembrar informações por longos períodos de tempo, além de serem excelentes aprendizes visuais e auditivos, com excelência em matemática, ciências, música ou arte.


Quais as causas e fatores de risco?


Apesar dos cientistas não saberem as causas exatas do TEA, as pesquisas sugerem que os genes podem agir em conjunto com influências do ambiente para afetar o desenvolvimento de maneiras que levam à condição.


Essas influências parecem aumentar em algum grau o risco de uma criança desenvolver autismo. No entanto, é muito importante ter em mente que risco aumentado não é o mesmo que causa. Algumas alterações genéticas associadas ao autismo também podem ser encontradas em pessoas que não têm o transtorno.


Portanto, é possível afirmar que nem todos os expostos a um fator de risco para o autismo desenvolverão o distúrbio.


As terapias para o TEA — Transtorno de Espectro Autista — envolvem acompanhamento de uma equipe multidisciplinar formada por: Psicopedagogo, Psiquiatra, Neurologista, Terapeuta Ocupacional, Fonoaudiólogo, Fisioterapeuta e Psicólogo.


 
 
 

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